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II Seminário de
Linhas de Transmissão
de Energia

Confira a pesquisa de satisfação do I SELTE

No primeiro Seminário realizado em 2024, o NPS consolidado foi de 9.98 de 10

Bem-vindo ao II SELTE

Bem-vindo ao II SELTE
Nos dias 6 e 7 de agosto de 2025, Brasília sediará um dos principais eventos do Setor Elétrico Brasileiro: o II SELTE – Seminário de Linhas de Transmissão de Energia Elétrica, promovido e organizado pela Associação Brasileira das Empresas de Transmissão de Energia Elétrica – ABRATE, pelo Instituto ABRATE de Energia – I ABRATE, e pela ENG SMART LEAD – Soluções Inteligentes de Engenharia – ESL.

Assim como no I SELTE, o evento reunirá especialistas do setor para temas relacionados com inovações tecnológicas em projetos, operação e manutenção, mudanças climáticas, e gestão de qualidade em Linhas de Transmissão. A programação inclui painéis sobre normas técnicas, inovações, projetos, recapacitação, questões ambientais e fundiárias e gestão de ativos com foco em Linhas de Transmissão, além de sessões técnicas especiais.

+ Palestrantes

+ Expositores

+ Empresas

+ Soluções

Motivos para não perder o II SELTE

Estado da arte da utilização da IA no segmento linhas de transmissão
Maior integração entre os especialistas do setor e fornecedores

Inovações tecnológicas aplicáveis de produtos

Aplicação de tecnologias não convencionais
Soluções para cenário de mudanças climáticas extremas

Vida útil física e regulatória

Sobre os Temas

A programação será voltada para empresas de transmissão de energia elétrica, engenheiros consultores, fornecedores de equipamentos, estudantes universitários, representantes do Poder Público, Agência Reguladora, Associações do Setor Elétrico e profissionais envolvidos na área de Transmissão de Energia Elétrica.

Estado da Arte da Inteligência Artificial no Segmento Linhas de Transmissão
Projetos de Linhas de Transmissão sob as Novas Condições Climáticas
Novas Tecnologias em Recapacitação e Traçados de Linhas de Transmissão
Gestão da Qualidade na Implantação, Fiscalização e Comissionamento de Linhas de Transmissão
Aspectos de Desempenho de Processos Aplicáveis a O&M de Linhas de Transmissão
Segurança e Inovação na Operação da Transmissão

Palestrantes do II SELTE

Confira alguns dos palestrantes confirmados

Desenvolva o seu conhecimento em um seminário dedicado ao tema com grandes especialistas do setor

Notícias

II SELTE encerra com mensagem de integração entre inovação e excelência operacional nas linhas de transmissão

Brasília – O II Seminário de Linhas de Transmissão de Energia Elétrica (SELTE) terminou com uma mensagem clara: o futuro da transmissão no Brasil passa pela integração entre inovação tecnológica e excelência operacional. Durante dois dias, especialistas, pesquisadores, gestores públicos e representantes das principais empresas do setor debateram soluções para os desafios atuais e futuros da infraestrutura elétrica. No discurso de encerramento, o presidente da ABRATE, Mário Miranda, destacou o papel de liderança do Brasil no cenário internacional: “O sistema de transmissão no Brasil é uma referência no mundo e segue em constante evolução, incorporando a inteligência artificial como aliada estratégica para garantir confiabilidade e sustentabilidade ao sistema”. Em seu balanço final sobre o II Seminário de Linhas de Transmissão de Energia Elétrica (SELTE), Josias Araújo, CEO da Eng Smart Lead, destacou o sucesso da edição e o papel do seminário na consolidação de um espaço qualificado de debates técnicos para o setor. “Conseguimos avançar em discussões estratégicas, trazendo soluções práticas e compartilhando experiências que fortalecem o setor”, afirmou. Josias ressaltou ainda que o evento se diferencia pela qualidade técnica das apresentações e pela relevância dos painéis, que mostram a importância de integrar inovação tecnológica, segurança e sustentabilidade ao dia a dia da operação. A segunda edição do SELTE consolidou-se como um espaço de troca qualificada de conhecimento, reunindo debates sobre inteligência artificial, adaptação às mudanças climáticas, recapacitação de linhas, gestão da qualidade, O&M e segurança operativa. Os painéis mostraram que a combinação de tecnologia digital, inovação em materiais, regulação eficiente e gestão de processos é fundamental para fortalecer a resiliência do setor. Com o sucesso da edição de 2025, o SELTE reafirma seu papel como fórum estratégico do setor elétrico, apontando caminhos para que a transmissão continue sendo o alicerce da transição energética brasileira. Gestão da qualidade em linhas de transmissão exige integração entre fiscalização, comissionamento e manutenção O quarto painel do II SELTE destacou como a gestão da qualidade na implantação, fiscalização e comissionamento de linhas é decisiva para garantir a confiabilidade e a longevidade do sistema elétrico. Especialistas apresentaram experiências e lições aprendidas em obras e operações, mostrando que a qualidade não depende apenas da tecnologia, mas da integração entre processos, equipes e monitoramento contínuo. Abrindo o painel, André Luís Padovan (Eletrobras) trouxe uma reflexão sobre a relação entre fiscalização e comissionamento, tradicionalmente vistas como funções separadas. Em sua fala, destacou que ambas são complementares: enquanto a fiscalização garante conformidade de prazos, custos e normas durante a obra, o comissionamento assegura a qualidade e o funcionamento dos sistemas no longo prazo. Ele apresentou casos reais de falhas decorrentes de problemas nessas etapas e defendeu a criação de comissões de testes integradas, com representantes de todas as equipes, rastreabilidade dos protocolos de obra e análise prévia de documentação pela engenharia de manutenção. “Organização, conhecimento e equipes qualificadas são os pilares para transformar fiscalização e comissionamento em aliados, e não em pontos de conflito”, afirmou. Na sequência, Carla Damasceno Peixoto abordou os avanços e desafios das linhas de cabos isolados de alta tensão, cada vez mais utilizadas em áreas urbanas densas e travessias críticas. Apesar do custo inicial até dez vezes maior que o de linhas aéreas, ela apontou que os ganhos em segurança, confiabilidade e impacto visual justificam a adoção em contextos específicos. Entre os principais desafios, citou a dissipação térmica, a complexidade da infraestrutura civil e a dificuldade de reparos em caso de falha. Como boas práticas, destacou a importância de equipes certificadas, monitoramento em tempo real e planos de contingência, além do uso de técnicas não destrutivas, como perfuração horizontal direcional, para reduzir impactos em áreas urbanas. Encerrando o painel, Adriana de Castro Passos Martins ressaltou a importância da gestão do ciclo de vida dos isoladores, componentes que representam apenas entre 5% e 8% do custo de uma linha, mas estão associados a mais de 70% das saídas de serviço e até 50% dos custos de manutenção. Ela apresentou os diferentes tipos de isoladores (vidro, porcelana e poliméricos), seus modos de falha e os fatores ambientais que aceleram a degradação, como poluição, descargas atmosféricas e queimadas. Adriana também destacou a necessidade de inspeções regulares, uso de tecnologias como termografia, ultravioleta e drones, além de revestimentos hidrofóbicos para aumentar a confiabilidade. “Um isolador bem especificado, monitorado e mantido pode evitar falhas sistêmicas e reduzir significativamente custos de operação”, afirmou. O&M de linhas de transmissão ganha novas ferramentas de eficiência, segurança e inovação O quinto painel do II SELTE foi dedicado a discutir os aspectos de desempenho de processos na Operação e Manutenção (O&M), reunindo especialistas que apresentaram soluções voltadas à eficiência operacional, à redução de custos, à segurança dos eletricistas e ao uso de tecnologias digitais de monitoramento. Luis Felipe Semensato e Renato Aguiar (Taesa), apresentaram um novo método de acesso ao potencial para execução de linha viva em torres do tipo Cross-Rope. Desenvolvido a partir de simulações e aplicado em condições reais, o procedimento permite trabalhos na fase central das torres garantindo segurança ergonômica e distâncias mínimas de abordagem conforme as normas internacionais. Entre os ganhos, estão a redução do tempo de execução e a padronização de práticas em situações de alta complexidade. “A participação das equipes no processo de desenvolvimento e treinamento foi fundamental para validar a solução”, destacaram. Na sequência, Augustinho Simões apresentou o uso de drones asa-fixa eVTOL em operações BVLOS (Beyond Visual Line of Sight) para inspeções de linhas de transmissão. Com sensores LiDAR e câmeras de alta resolução, os equipamentos atingem produtividade acima de 300 km/dia, sem emissão de poluentes e sem risco a tripulantes. As aplicações incluem identificação de ocupações irregulares em faixas de servidão, detecção de erosões, medição de catenárias e criação de gêmeos digitais. O especialista destacou ainda a integração dos drones com equipes locais de manutenção, possibilitando inspeções contínuas e rápidas respostas a eventos críticos. O painel também contou com a apresentação de Túlio Marcus Machado Alves (CIER), que compartilhou os resultados de um estudo de benchmarking sobre indicadores de custos de O&M em empresas transmissoras

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II SELTE: Inovação e inteligência artificial marcam primeiro dia Seminário de Linhas de Transmissão de Energia Elétrica

Brasília – O primeiro dia do II Seminário de Linhas de Transmissão de Energia Elétrica (SELTE) confirmou a expectativa de reunir especialistas, gestores e instituições em torno de debates estratégicos para o futuro da infraestrutura elétrica no Brasil. O evento é uma iniciativa da Associação Brasileira das Empresas de Transmissão de Energia Elétrica – ABRATE, do Instituto ABRATE de Energia e da ENG Smart Lead. O diretor-geral da Aneel, Sandoval Feitosa Neto, destacou que, do Oiapoque ao Chuí, do sertão ao litoral, “a transmissão é o fio que costura a democracia energética do Brasil, e faz isso de forma silenciosa, confiável e estratégica”. “Mais do que transportar energia, o sistema de transmissão carrega esperança, desenvolvimento e soberania nacional. É por meio dele que transformamos vocações regionais em oportunidades nacionais”. Josias Araújo, CEO da Eng Smart Lead, destacou o propósito do encontro: “O SELTE nasceu para ser um espaço de debate qualificado. Ver pesquisadores, empresas e instituições compartilhando soluções de ponta em novas tecnologias, práticas e processos, além do incremento da Inteligência Artificial, nos mostra que o setor está preparado para os desafios de hoje e do futuro”, disse. O painel inaugural, dedicado ao estado da arte da inteligência artificial no segmento de linhas de transmissão, mostrou como a combinação de tecnologia e conhecimento está remodelando a forma de planejar, operar e manter ativos críticos do sistema. Apresentações sobre realidade virtual, drones, gêmeos digitais e machine learning confirmaram o avanço de um movimento de transformação digital, com impactos diretos na confiabilidade, segurança e sustentabilidade da rede elétrica brasileira. Inteligência Artificial transforma a gestão de linhas de transmissão no Brasil O primeiro painel do II Seminário de Linhas de Transmissão de Energia (SELTE) mostrou como a inteligência artificial, aliada a tecnologias digitais, está redefinindo a forma como o setor elétrico brasileiro lida com inspeção, manutenção e segurança em linhas de transmissão. Sob o tema “Estado da arte da inteligência artificial no segmento de linhas de transmissão”, os especialistas Leandro Henrique (Virtual Engenharia), Ricardo Abdo (Eletrobras) e Douglas Vieira (Enacom/academia) apresentaram cases e tendências que vão desde a realidade virtual aplicada a treinamentos até sistemas avançados de machine learning para previsão de falhas. Abrindo o painel, Leandro Henrique destacou como a criação de cenários digitais em 3D tem possibilitado simulações de campo mais seguras e eficazes. A chamada “linha de transmissão virtual” permite treinar equipes em inspeções, linha viva, planos de contingência e medições de aterramento, reduzindo riscos e custos. “Os resultados mostram ganhos expressivos em eficiência e qualidade de execução, ao mesmo tempo em que mitigam riscos e modernizam processos de manutenção”, explicou. Na sequência, Ricardo Abdo apresentou as iniciativas da Eletrobras voltadas à digitalização da gestão de ativos. Ele destacou projetos que utilizam Internet das Coisas, drones, gêmeos digitais e algoritmos de inteligência artificial para otimizar inspeções, reduzir custos e aumentar a segurança operacional. “Estamos falando de antecipar falhas, centralizar informações e usar dados em tempo real para decisões mais assertivas”, afirmou. Entre os destaques, o Projeto Inspetor reúne drones, IA e arquitetura de dados para padronizar inspeções e reduzir a exposição humana a riscos. Encerrando o painel, o pesquisador Douglas Vieira apresentou avanços acadêmicos e aplicações práticas de IA e machine learning em linhas de transmissão. Com mais de 200 artigos científicos publicados, ele ressaltou a evolução da análise de dados no setor, que hoje permite ir além da manutenção preditiva, avançando para a prognóstica e prescritiva, com múltiplos cenários futuros e avaliação de riscos. “Estamos diante de uma inteligência artificial agentic, capaz de gerar hipóteses, narrativas e apoiar decisões complexas no setor elétrico”, explicou. Linhas de transmissão precisam se adaptar a novas condições climáticas, apontam especialistas no II SELTE O segundo painel do II Seminário de Linhas de Transmissão de Energia (SELTE) trouxe à tona a urgência de repensar a infraestrutura do setor elétrico diante da intensificação dos eventos climáticos extremos. Sob o tema “Projetos de linhas de transmissão sob novas condições climáticas”, especialistas debateram desafios jurídicos, impactos ambientais e fundiários, bem como a necessidade de inovação tecnológica para garantir a resiliência do sistema. Andrei Braga Mendes, gerente da área jurídica da Eletrobras, destacou como queimadas, vendavais e inundações recentes expuseram vulnerabilidades estruturais do Sistema Interligado Nacional (SIN). Ele alertou que muitas linhas foram projetadas para climas já ultrapassados. Segundo Mendes, a adaptação passa por revisão de normas técnicas, critérios climáticos em licitações, planejamento com dados meteorológicos e segurança jurídica para investidores. “A transmissão é indispensável para a transição energética. Antecipar riscos e criar um marco jurídico sólido são passos essenciais para que os projetos avancem de forma sustentável e resiliente”, afirmou. Na sequência, João Nolasco apresentou uma reflexão sobre os limites do atual modelo de desenvolvimento frente à crise climática. Ele destacou que 75% das emissões globais ainda vêm do uso de combustíveis fósseis e lembrou que o Brasil figura entre os dez maiores emissores do mundo, com o desmatamento respondendo por quase metade de suas emissões. Nolasco alertou que o setor de transmissão também precisa enfrentar a questão de sua pegada de carbono, já que a maior parte das emissões associadas ao ciclo de vida de uma linha ocorre na extração e produção de materiais como aço e alumínio. “Mais do que tecnologia, precisamos de uma mudança de valores e de sentido coletivo, se quisermos de fato enfrentar a crise climática”, reforçou. Encerrando o painel, Ceres Cavalcanti, especialista em estudos de futuro e economia de baixo carbono, apresentou dados recentes da EPE e do IPCC que confirmam o aumento da frequência de desligamentos de linhas de transmissão causados por fatores climáticos — saltando de 32% em 2024 para 39% em 2025. Entre as medidas de adaptação, ela citou novos critérios de confiabilidade para projetos, desenvolvimento de materiais mais resistentes, ajustes em leilões de transmissão e maior integração de pesquisas e investimentos em P&D. “Os eventos climáticos já não são uma possibilidade futura, são uma realidade. Isso exige inovação contínua e integração entre planejamento, operação e políticas públicas”, destacou. Tecnologias de recapacitação e novos traçados prometem transformar a transmissão de

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Programação do II SELTE traz inteligência artificial, inovação e clima extremo para o centro do debate técnico

Voltado para engenheiros, técnicos, gestores, reguladores, fornecedores, acadêmicos e estudantes, o II SELTE oferece uma imersão de dois dias em temas centrais para o presente e o futuro das linhas de transmissão de energia elétrica no Brasil. A programação inclui painéis com especialistas, apresentações de cases, debates técnicos e espaço para networking com os principais players da cadeia elétrica nacional.

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Brasília recebe maior evento sobre linhas de transmissão de energia

Organizado pela Associação Brasileira das Empresas de Transmissão de Energia Elétrica (ABRATE), pelo Instituto ABRATE de Energia (iABRATE) e pela ENG SMART LEAD Soluções Inteligentes de Engenharia (ESL), o evento reúne especialistas, acadêmicos e agentes públicos e privados do setor para discutir os desafios e as inovações na área de transmissão de energia.

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